O período chuvoso chegou e a atenção agora se volta para um incômodo que faz desta a época perfeita para se proliferar. É o mosquito da dengue, que pode se multiplicar em qualquer porção de água, desde que esteja limpa. Buritis passou por uma fase crítica no ano de 1997, quando foram registrados 330 casos da doença, um recorde negativo para a cidade.
Depois disso a situação foi revertida e a cidade passou a ser modelo no combate ao Aedes Aegypti. Mas não se pode descuidar no combate a esse mal e materiais tipo pneus, carcaças, peças agrícolas e outros objetos não podem ser esquecidos expostos ao tempo acumulando água.
Segundo o educador em saúde da Vigilância em Saúde de Buritis, Ivanildo Quintal, existe uma lei na esfera estadual que será sancionada em breve. É a lei nº 19.482, de 12 de janeiro de 2011, que atribui a responsabilidade do combate a dengue aos donos dos estabelecimentos e prevê algumas penalidades, que vão desde medidas educativas até multas.
No mês passado aconteceu uma reunião com os proprietários de borracharias, ferros velhos e oficinas mecânicas, onde todos foram avisados e instruídos a colaborar com o combate. Já nesse período chuvoso foram registrados 3 focos de dengue, sendo dois no bairro Israel Pinheiro e outro no centro. A Vigilância em Saúde através da epidemiologia, alerta para o perigo da prática de armazenar as águas das chuvas, pois 18% dos focos são encontrados em tambores d’água.
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