A Polícia Civil (PCMG) cumpriu no sábado (14) um mandado de prisão preventiva contra o suspeito de assassinar o policial federal aposentado Moacyr Ferreira da Silva, de 63 anos. O crime ocorreu em fevereiro de 2021 na propriedade rural da vítima no distrito de Serra Bonita, município de Buritis.
O homem de 40 anos foi preso recentemente pela Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) no município de Alexânia após apresentar documentos falsos para esconder sua condição de foragido da justiça. Segundo as investigações, que duraram seis meses, o indivíduo apresenta registros criminais de extorsão com emprego de arma de fogo, condenações por estupros e roubo no Distrito Federal, homicídio praticado durante fuga de presídio no estado do Tocantins e outros.
Segundo a PCMG, o homem se aproximava das vítimas com a intenção de trabalhar, principalmente em chácaras, ganhava a confiança do patrão e após um tempo cometia os crimes. Em Buritis, ele se ofereceu para construir uma cerca na propriedade de Moacyr. Quando a vítima foi levar seu almoço, acabou golpeada com uma foice. O criminoso fugiu em seguida levando celular, uma pistola calibre 9mm e a caminhonete da vítima que foi encontrada abandonada e incendiada no mesmo dia na cidade de Brazlândia-DF.
O caseiro da vítima chegou a ser preso por suspeita de participação. No entanto, as investigações apuraram que ele não teve envolvimento.
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A delegada responsável pelo inquérito, Gabriela Mol Câmara da Costa, explicou que “a cooperação entre as polícias civis do Distrito Federal, Goiás e Tocantins foi imprescindível para obtenção das informações que subsidiam a indicação da autoria”.
Com o cumprimento do mandado de prisão pela PCMG, o homem foi transferido de Alexânia-GO para o presídio de Unaí-MG.
A ação que apurou o assassinato foi batizada de Operação “Dragão Vermelho”, uma referência ao filme que trata do famoso serial killer Hannibal Lecter e a capacidade da polícia de compreender a mente do criminoso para desvendar seus crimes.
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