Estivemos no Setor de Vigilância em Saúde de Buritis e tivemos acesso aos dados do levantamento mais recente, que aponta uma situação crítica em relação à dengue. De acordo com a escala de avaliação, um índice satisfatório varia de 0 a 0,9; uma infestação moderada fica entre 1,0 e 3,9; e um alto risco é indicado por valores acima de 4,0. Buritis, no entanto, foi classificado pelo “LIRAa” com um índice de 22,0, um número extremamente preocupante devido à grande quantidade de focos do mosquito Aedes aegypti encontrados na cidade.
Conversamos com Lays Campos, coordenadora de Epidemiologia, e Afonso Carlos, coordenador de Endemias, sobre hábitos da população que contribuem para a proliferação do mosquito. Entre os principais fatores estão terrenos baldios com acúmulo de lixo, lonas que retêm água, a falta de manutenção de calhas, caixas d’água sem tampa, entre outras situações que poderiam ser evitadas para reduzir o risco de transmissão da doença.
A conscientização e a adoção de medidas preventivas são essenciais para combater a dengue e proteger a saúde da população.
