Na manhã do dia 14 de agosto, terça-feira, o então candidato à vice-prefeito pela coligação Compromisso de Trabalho e Fidelidade, Adalto Militão – popularmente conhecido como Processo (PPS),  anunciou publicamente a renúncia da disputa eleitoral de Buritis.

O ex-candidato entregou sua renúncia no Fórum na sexta-feira (10), após uma semana turbulênta em sua vida pessoal. Na noite de segunda dia 6, Processo chegou a ser preso por suspeita de agredir sua esposa, Dilce. Segundo a Polícia Militar, ele estava com o comportamento alterado e precisou ser contido no quartel pelo militar de plantão. A polícia também informou ter encontrado uma arma de fogo no interior do seu carro.

Processo foi libertado no dia seguinte, e apesar do ocorrido, Dilce o acompanhou durante a entrevista na rádio Transamérica dia 14, onde se desculpou e agradeceu o apoio recebido de amigos e familiares até então. “A despeito das afirmações que grassam pelos mais distintos lugares, nunca coloquei em perigo ou sequer ameacei qualquer um dos integrantes da minha família. Jamais poderia assim agir, pois estaria indo de encontro a mais sagrada das instituições e atentaria contra o bem mais precioso que possuo: a minha família”, escreveu em sua carta de renúncia.

O comitê do candidato Pedro Taborda (PMN) preferiu não se manifestar oficialmente sobre o ocorrido, e rapidamente anunciou a nova vice, Marília, refazendo todo o material de campanha. Os demais candidatos, João do Caixão (PSDB) e Jorge do PT (PT), se apressaram em conter seus cabos eleitorais, para que a situação não fosse utilizada politicamente e que a vida pessoal dos candidatos fosse preservada.