Na tarde de sexta-feira (7) Pablo Henrique Rodrigues da Silva, de apenas um ano e meio de idade, morreu depois de ser picado duas vezes por um escorpião no Bairro Taboquinha em Buritis.
Segundo o pai Fábio Barbosa da Silva (25), a família morava no Taboquinha havia um mês e havia acabado de limpar o lote, faltando apenas uma pilha de madeira, justamente onde ocorreu a fatalidade. Pablo brincava próximo ao local quando pisou em um escorpião e foi picado no pé, sendo picado em seguida na mão.
A criança foi levada de bicicleta pela mãe Vanusa Rodrigues de Souza (19) para a Unidade Mista de Saúde (Postão) e em seguida encaminhada para o Hospital São Lucas, mas não resistiu.
A família da criança registrou um boletim de ocorrência pois acredita que houve negligência por parte da equipe médica no atendimento à criança no Postão. Os pais de Pablo também reclamam da demora da ambulância para o transporte até o hospital. De acordo com Iolanda de Freitas, secretária de saúde de Buritis, não houve falha no atendimento. Segundo ela a criança foi atendida em 20 minutos pelo Dr. Breno Pitangui e encaminhada para o Hospital São Lucas, mas antes da chegada da ambulância os pais decidiram transportar a criança por conta própria.
Na manhã de segunda-feira (10) os vereadores de Buritis se reuniram para discutir o caso e procurar uma solução para a incidência de animais peçonhentos no Bairro Taboquinha. Durante a reunião a vereadora Gildete Macedo (PSB) levou um recipiente cheio de escorpiões que ela teria recolhido no bairro, e citou relatos de pessoas que foram picadas.
O escorpião amarelo, muito comum em Buritis, é da espécie “tityus serrulatus”. A picada é sempre muito dolorida. Dependendo da quantidade de veneno inoculada, pode atingir os sistemas cardiovascular e neurológico, provocando reações variadas: náuseas, vômitos, taquicardia e até a morte.
Você precisa fazer login para comentar.