Na tarde de segunda-feira (9) um grupo de caminhoneiros de Buritis aderiu ao movimento nacional de paralisação da categoria. Motoristas e empresários do setor de transportes se reuniram na entrada da cidade por melhores condições de trabalho e em protesto contra a corrupção do governo Dilma Roussef.

“Nossa intenção é mostrar para o Brasil que Buritis também aderiu a greve. As autoridades precisam tomar conhecimento das dificuldades que o setor tem enfrentado, a situação está insustentável. A manifestação é pacífica, o direito de ir e vir dos motoristas está garantido, queremos apenas que o governo tome atitudes urgentes para nos tirar dessa crise”, afirma João Carlos Lotterman, um dos caminhoneiros que participa do movimento.

A greve foi convocada pelo Comando Nacional do Transporte, que se declara independente de sindicatos. No comunicado distribuído no fim do mês passado, os trabalhadores informaram que a manifestação conta com o apoio de grupos que pedem a saída de Dilma da presidência, como Vem Pra Rua, Revoltados Online e Movimento Brasil Livre (MBL).

Entre os pedidos dos motoristas, estão a redução do preço do óleo diesel, a fixação do preço de frete mínimo e a liberação de crédito com juros subsidiados no valor de R$ 50 mil para transportadores autônomos. A principal reivindicação, no entanto, é a renúncia da presidente Dilma.