Termina na sexta-feira (31) a campanha de vacinação contra a gripe. Buritis ainda não atingiu a meta. Segundo Franciele Alves, coordenadora de epidemiologia, às vésperas do último dia da campanha, 72% do público-alvo foi alcançado. A meta é vacinar 90% de cada grupo e somente o das mulheres com até 45 dias após o parto (puérperas) foi alcançado.
“Até agora nós conseguimos atingir a meta apenas do público de puérperas. Ainda não atingimos os outros grupos que são prioritários, falta muito. Pedimos que a população compareça nas unidades de saúde ainda essa semana para estarem vacinando” disse Franciele.
Segundo a coordenadora, para alcançar a meta, a equipe de saúde tem ido nas residências aplicar a vacina. Foram montados pontos de vacinação nos bairros exclusivamente para a campanha.
O público que a campanha busca alcançar são idosos, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, trabalhadores da saúde, professores, indígenas, portadores de doenças crônicas transmissíveis, detentos, funcionários do sistema prisional e crianças de 6 meses até 6 anos incompletos (5 anos, 11 meses e 29 dias). Na edição deste ano, a Secretaria de Saúde de Buritis incluiu os policiais militares.
O Dr. Hugo Henrique, médico que atende na saúde pública de Buritis, explica a importância de se tomar a vacina. “Não tem contraindicação. Todos devem ser vacinados. Se eu não vacinar, o que pode acontecer? Além de ter uma quantidade maior de gripe durante o ano, ainda poderá evoluir para uma pneumonia e ficar internado, simplesmente porque não cuidou. Então até onde vale a pena? Vale a pena fugir de uma agulhada e ser internado em um hospital e tomar várias?”, questiona.
A vacina é gratuita nos postos de saúde para o público-alvo da campanha. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 90% desse público, composto por 59,4 milhões de pessoas no país.
Até quarta-feira (29), dois estados já bateram a meta de 90%: Amazonas (94,4%) e Amapá (94,7%). Outros estados estão bem próximos e já ultrapassaram os 85%: Pernambuco (89,6%), Minas Gerais (86,7%), Espírito Santo (85,7%) e Alagoas (85,5%), segundo informou o Ministério da Saúde.
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