O Jiu-Jitsu do Projeto Resgate em Buritis busca fortalecer a relação de amizade entre pais e filhos, formar o caráter e possibilitar que a criança atinja a adolescência com seus princípios morais já formados.
“É um trabalho que teve início em janeiro de 2017. Nós temos procurado alcançar crianças que estão em situação vulnerável, procurando trazer um futuro e incutir na cabeça dessas crianças algo que elas podem tirar como proveito para si, para sua família. Esse é o objetivo principal” explicou Edinaldo Vieira que é Pastor e Presidente da 1º Igreja Batista de Buritis
Cerca de 60 alunos a partir dos oito anos de idade nas categorias masculina e feminina participam do projeto. As aulas são gratuitas e mantidas através do apoio da 1º Igreja Batista de Buritis e dos próprios monitores, que são 3 no total.
“Colocamos em prática o uso do jiu-jtsu para tentar ajudar a nossa juventude de Buritis. Você vê muitos jovens envolvidos com drogas e problemas familiares. Então foi uma forma que a gente encontrou para tentar ajudar essas pessoas. Inicialmente a gente iria abordar só adolescentes, mas como a gente viu a amplitude que tomou, passamos a incluir também crianças” destacou André Martins, professor e idealizador do projeto.
No dia 28 de julho os atletas irão participar de uma competição em Chapada Gaúcha (MG). Em abril desse ano o projeto participou do Aberto de Jiu-Jitsu de Buritis. Nos próximos meses estarão participando ainda de competições no Distrito Federal.
Relembre: 1º Campeonato de Jiu-Jitsu de Buritis
O esporte tem contribuído no comportamento dos alunos no ambiente familiar e na sociedade.
“Tem me ajudado bastante, porque ele é bem hiperativo. Então na escola dá um pouquinho de trabalho. O projeto já me ajuda nisso também” contou Marlene Rodrigues, mãe do Pedro Vinícius
“É um esporte que envolve muita disciplina, concentração e isso o tem ajudado muito nas atividades domésticas e educacionais. Eu e a mãe dele estamos muito felizes que ele possa participar, interagir e progredir no esporte” ressaltou Rinaldo Oliveira, pai do João Lucas
As aulas são nas segundas, quartas e sextas a partir das 17h30 em um espaço ao lado da Igreja Batista na Rua Bahia.
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