Servidores da educação foram às ruas na quinta-feira (23) reivindicar o pagamento de salário atrasado e o reajuste salarial previsto em lei. Representados pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Buritis (Sindiburi), os educadores paralisaram todas as atividades por um dia.
Apoiados pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e pelos Sindicatos dos Servidores de Unaí, Arinos e Paracatu, os manifestantes se reuniram em frente à Prefeitura de Buritis e depois seguiram em caminhada pelo centro da cidade. Em frente à Câmara Municipal, o grupo protestou por um posicionamento dos vereadores.
O presidente do Sindiburi, Erni Prado, afirmou que a manifestação foi pacífica e ordeira com o intuito de fazer valer os direitos dos servidores. “Os trabalhadores da educação estão sem o pagamento de dezembro de 2016 e não é justo que acabando o mês de março ainda não haja nenhum posicionamento da administração. O que nos move também é falta de recomposição salarial, um direito de todos os servidores públicos. Essa é uma luta por todos os trabalhadores da prefeitura de Buritis” enfatizou.
A paralização foi definida em assembleia realizada sexta-feira (17) no plenário da Câmara Municipal com votação unânime das 116 pessoas que ocuparam o plenário. O manifesto é um sinal para uma greve, prevista para se iniciar quinta-feira (30), caso não haja acordo entre os servidores e o Governo Municipal.
“O sindicato tem buscado o diálogo e o entendimento com a administração para não radicalizar e chegar a uma greve. Dependendo da postura do prefeito essa situação poderá interferir na vida da população no futuro. Acredito que é preciso se sensibilizar com a situação do servidor” comentou Carlos Baromeu, representante do CTB no noroeste mineiro e do Sindicato dos Professores de Minas Gerais.
A assessoria do Governo Municipal informou que o prefeito Dr. Keny Soares não estava em Buritis para se pronunciar sobre o assunto.
Fotos: Rayssa Campos
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