Na terça-feira (1) o júri do homicídio de Clara de Assis Amaral, morta com dois tiros no peito em 2018, foi adiado. O julgamento de Mathias Ricardo Brezolin Vuori, que está foragido desde que cometeu o crime, estava marcado para às 08h30. Familiares e amigos se concentraram na frente do Fórum com cartazes e faixas pedindo justiça.
O júri estava pronto para acontecer, não fosse na véspera o Ministério Público (MP) ter sido comunicado de que o pai do réu estaria buscando contato com alguns jurados e requisitando que fossem “maleáveis” no julgamento, caso fossem selecionados. Ao tomar conhecimento da ação, o Promotor de Justiça Júlio César de Oliveira Miranda pediu o adiamento alegando que a coação de alguns jurados poderia prejudicar a lisura do julgamento.
A Polícia Militar (PM) foi acionada para realizar diligências e entrar em contato com as testemunhas. As informações foram confirmadas, registradas em boletins de ocorrência e anexadas ao pedido que o promotor encaminhou ao juiz.
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Na hora marcada para o início do júri, as partes envolvidas foram chamadas para uma reunião. Em seguida, o corpo de jurados foi liberado confirmando a expectativa da família, que já havia sido comunicada da possibilidade do adiamento. O representante do Ministério Público comunicou à imprensa e aos familiares e detalhou o motivo do pedido de suspensão do julgamento que foi aceito pelo juiz Rafael Lorenzoni da 2º Vara Cível de Unaí-MG. A família da vítima deixou o local em manifestações, uma pequena carreata foi organizada.
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